Windsurf

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História do Windsurf

Os inventores do Windsurf foram o casal Newman e Naomi Darby.

Na época ainda namorados, Newman velejador de barco e Naomi, canoista, residentes na Florida, em 1963 desenvolveram o primeiro protótipo de windsurf, incentivado pelo desejo de Naomi possuir uma vela na sua canoa para se deslocar mais rápido. No entanto, o casal, mesmo diante de um invento que futuramente iria revolucionar o desporto da vela, não foi feliz na receptividade da sua criação.

Mesmo com um bom investimento em marketing, porém mal direcionado e a montagem de uma fábrica, a burocracia e os custos com advogados, fizeram com que eles desistissem mesmo antes de conseguirem patentear o invento.

Entre os anos de 1967 e 1968, quatro anos após os Darbys, Jim Schweitzer, engenheiro aeroespacial e o velejador Hoyle Drake, empresário e surfista, decidiram inventar um equipamento que unisse a liberdade do surf com a arte de velejar.

Baseados num conceito um pouco diferente do invento dos Darbys e com mais recursos financeiros, no final de 1968, Schweitzer requereu a patente do novo equipamento desportivo chamado Windsurf a qual conseguiu após 13 anos de justiça.

No início, um dos problemas para concretizar a ideia, estava em, como conciliar o movimento da vela com a direcção da prancha. Até que perceberam que qualquer barco poderia ser controlado sem o uso do leme, apenas com a acção da vela e que uma prancha de surf pode ser direccionada apenas com a acção do movimento do corpo.

Com esses conceitos na mente, Drake ficou responsável pelo desenvolvimento da vela e Schweitzer pela forma e tamanho da prancha.

A primeira prancha de Schwitzer, chamada de SK-8s, foi feita em fibra de vidro. No entanto, esse era um material muito caro na época e, em busca de outras alternativas, Hoyle descobriu um tipo de polietileno da Du Pont, que se interessou em divulgar o novo equipamento pelo mundo.

Logo foram criadas as primeiras escolas de windsurf na Alemanha, entre elas a International Windsurfer School, que utilizou provavelmente o primeiro simulador em terra de que se tem notícia.

A modernização dos equipamentos, principalmente após 1988 e o desenvolvimento paralelo tecnológico, criou uma nova modalidade chamada Funboard.

A Funboard popularizou-se muito mais rapidamente que o Windsurf tradicional, praticado nas Olimpíadas, pois os equipamentos são muito mais ágeis, velozes, leves e coloridos, o que possibilita uma criatividade muito grande e a invenção constante de novas manobras torna o desporto insuperável pois nunca se aprende tudo, há sempre uma nova manobra que alguém consegue executar.

A classe funboard é subdividida em race e wave, e é justamente esta, a segunda, que impressiona e atrai um grande contingente de novos adeptos ao mundo do Windsurf.

Hoje, aprender a velejar numa prancha à vela é muito mais fácil que antigamente, quando os equipamentos eram desenhados praticamente para velejar em ventos fracos a medianos, as pranchas eram grandes, as velas instáveis, a mastreação pesada, não existiam alças para os pés e nem trapézio

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